Luar Prateado

Poderosa Senhora Lua,
Grandiosa assentada no alto,
Sedu��o noturna te ver nua.
Solid�o ao contemplar-te sob o asfalto.

A Lua, a Lua, que vis�o pura,
que em um momento apareceu !
Enche a alma de ternura,
mostrando ao mundo o que � teu.

Querida Senhora
dos vales profundos,
da escurid�o afora,
dos homens Soturnos.

Caos e bebedeira,
de alma travessa,
a descer pela ladeira,
em plena noite espessa.

A Ti, uivam os lobos,
a honrar tua beleza.
Desafortunados s�o os bobos,
que ignoram tua grandeza.

Aquiescer a Loucura,
efervescendo tamb�m o cora��o.
Concedes aqu�m a fartura.
Do calor dos amantes, a sensa��o.

O beijo de teus raios,
acompanha o meu adormecer.
Lament�vel n�o estar seus l�bios,
a me beijar no alvorecer.

Linda Lua, t�o perene,
cuja majestade t�o Augusta !
Ilumina a todos de forma justa.
Teu nome n�o � outro sen�o, Selene.

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Por: Octavio Augusto Okimoto Alves de Carvalho


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